O Brasil registrou 1,1 milhão de casamentos entre cônjuges dos gêneros masculino e feminino em 2014. O dado faz parte da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, divulgada nesta segunda-feira(30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Rio Grande do Norte, foram registrados 47 casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Destes, vinte foram entre homens e vinte entre mulheres. O percentual de casamento entre cônjuges do mesmo sexo no estado ficou em 7,1% em relação a região Nordeste.
Dentre os 4 854 registros de casamentos entre cônjuges do mesmo sexo no Brasil, verificou-se que 50,3% eram entre cônjuges femininos e 49,7%, entre cônjuges masculinos. Entre 2013 e 2014, esse aumento foi 31,2%, o que, em números absolutos, representou 1 153 uniões homoafetivas a mais.
Em relação às Grandes Regiões, observou-se que a Região Sudeste concentrava o maior percentual de uniões homoafetivas (60,7%), seguida, em proporções bem menores, pelas Regiões Sul (15,4%); Nordeste (13,6%); CentroOeste (6,9%); e Norte (3,4%). Segundo a distribuição percentual regional, o Estado de São Paulo evidenciou a maior concentração percentual de uniões homoafetivas, registrando 69,6% do total da Região Sudeste, vindo a seguir, em patamares menores, Santa Catarina, com 45,7% da Região Sul; Goiás, com 39,0%, e Distrito Federal, com 38,7%, respectivamente, da Região Centro-Oeste; e Pará, com 34,7% da Região Norte.
Do total de 2 414 casamentos entre cônjuges masculinos, os maiores percentuais regionais foram pontuados em São Paulo, que concentrou 66,9% do total da Região Sudeste, vindo a seguir, com percentuais menos robustos, Santa Catarina, com 52,3% da Região Sul; Goiás, com 39,1%, e Distrito Federal, com 37,0%, respectivamente, da Região Centro-Oeste; Pará, com 31,9% da Região Norte; e Pernambuco, com 30,0% da Região Nordeste.
Para os casais femininos, que totalizaram 2 440 registros de casamentos, esses percentuais regionais foram ligeiramente mais elevados, destacando-se São Paulo, com 71,9% da Região Sudeste; Distrito Federal, com 40,9%, e Goiás, com 38,9%, respectivamente, da Região Centro-Oeste; Santa Catarina, com 38,5% da Região Sul; Pará, com 38,2%, e Amazonas, com 32,9%, respectivamente, da Região Norte; e Paraná, com 31,7% da Região Sul.
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