Nesta quarta-feira (22), os servidores da saúde do Rio Grande do Norte, iniciaram a greve, sem previsão pra terminar. O ato que deu início à greve foi realizado em frente à Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), em ritmo de São João com o “arraiá do protesto”. Mesmo com a chuva a categoria não quis saber, colocou o bloco na rua, e cerca de 150 servidores de diversos hospitais do estado se espalharam nas tendas disponibilizadas pelo sindicato.
Com caravanas do interior e de quase todos os hospitais da região metropolitana, o ato público foi muito animado e contou com uma banda de forró que intercalava com as intervenções.
Segundo o sindicato, a saúde estadual deflagrou a greve pela recusa do governo Robinson Faria em atender a pauta de reivindicações. A categoria exige um calendário de pagamento e que o governo pague o salário em dia. O sindicato ainda afirma que Robinson retirou gratificação da vantagem pessoal, e agora anunciou que não vai pagar a primeira parcela do 13º salário. Ou seja, o servidor que contava com os 40% do décimo para amenizar e pagar suas dívidas, vai ter que esperar até dezembro. Além disso, a categoria luta pela retirada do PL da Previdência Complementar, que faz com que o servidor contribua para poder se aposentar.
Mas não é só isso, a saúde passa por uma crise generalizada no estado do RN e os servidores muitas vezes não têm nem sabão para lavar as mãos. A sobrecarga e o desabastecimento de medicamentos e matérias são realidades e fazem parte da luta da categoria, por mais condições de trabalho e mais recursos para a saúde pública.
A categoria também luta contra os “ataques” do governo Temer, como a reforma da Previdência, que aumenta a idade mínima para aposentadoria, os planos de ajustes e as privatizações.
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