O Rio Grande do Norte tem 428 casos suspeitos de microcefalia, relacionados às infecções congênitas, até a 21ª Semana Epidemiológica (SE), encerrada em 28 de maio. Desses, 253 estão sob investigação, 113 foram confirmados e 62 foram descartados. Do total, 319 são de nascimentos ocorridos em 2015, 95 são de nascimentos ocorridos até a SE 21, quatro foram de nascimentos ocorridos em 2014 e os demais estão entre os abortos e pré-natal.
As informações são do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que relaciona os casos por municípios do Rio Grande do Norte. Segundo o relatório, os casos notificados estão distribuídos em 84 municípios, sendo os principais: Mossoró: 88 casos (83 em investigação, 5 confirmados e nenhum descartado); Natal: 87 casos (27 em investigação, 31 confirmados e 29 descartados); Parnamirim: 35 (27 em investigação, 8 confirmados e nenhum descartado); Ceará Mirim: 13 (2 em investigação, 7 confirmados e 4 descartados); Baraúna: 12 (11 em investigação, 1 confirmado e nenhum descartado); Areia Branca: 11 (9 em investigação, 1 confirmado, 1 descartado); Macaíba: 11 (2 em investigação, 6 confirmados e 3 descartados).
Com relação aos casos que evoluíram para óbito, 4,3% foram após o parto ou durante a gestação (abortamento espontâneo ou natimorto). Segundo a classificação, 33% (6/18) permanecem em investigação e 67% (12/18) foram investigados e confirmados. Dos óbitos confirmados, 7 apresentaram resultado de exame de imagem com presença de alterações típicas indicativas de infecção congênita, e 5 foram confirmados por critério clínico-laboratorial – com identificação do vírus Zika a partir de amostras provenientes de dois casos de abortamento e dois recém-nascidos.
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