Estado é o único do Brasil em uma lista com 20 destinos que devem ser visitadas em 2016, de acordo com revista americana
A revista National Geografic Traveler trouxe, na edição de novembro, um guia com os 20 destinos que devem ser visitados em 2016. O Rio Grande do Norte foi o único estado brasileiro citado pelo periódico. De acordo com o texto, o local é famoso pelas dunas de areias brancas, pelo maior cajueiro do mundo e pela praia de Cotovelo, no litoral isolado e calmo de Parnamirim. Localizada a três horas do Rio de Janeiro de avião, a capital, Natal, é ensolarada durante 233 dias por ano, tem intensa riqueza cultural e saborosa cozinha regional. A publicação destaca os pratos de carne de sol e macaxeira frita; além do forró, estilo definido como uma mistura de “acordeom, zabumba e triângulo”.
A revista ainda dá dicas sobre como aproveitar o destino:
Quando ir: o ano todo. Na primeira semana de dezembro, acontece o Carnatal, carnaval fora de época.
Como se locomover: de carro alugado a partir do aeroporto de Natal. Para andar nas dunas, utilize o serviço de um bugueiro registrado.
O que comer ou beber: no mercado público de Redinha, peixe e camarão frito.
O que comprar: artesanato regional, como a renda de bilro e garrafas com areia colorida.
Fato interessante: Pirangi do Norte é a terra do maior cajueiro do mundo, árvore gigante fruto de uma mutação genética.
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, afirmou que a reportagem reforça o Rio Grande do Norte como destino que vai além de sol e mar ao destacar a culinária e a cultura regional. “A nossa cultura bastante diversificada e o artesanato de muita qualidade, além da nossa hospitalidade característica são um diferencial para atrair mais visitantes do mundo inteiro”.
O ministro registrou, ainda, a destinação de recursos para a revitalização da orla de Natal, a construção do Museu da Rampa (história da aviação e da 2ª Guerra Mundial) e ampliação do centro de Convenções de Natal para oferecer mais eventos de grande porte, nos moldes de Recife, Fortaleza e João Pessoa. “Esperamos que essas obras avancem para diversificarmos a nossa oferta turística e mais brasileiros e estrangeiros nos visitem na capital e no interior”.
Além dos investimentos na capital, o Ministério do Turismo, sob o comando de Henrique Eduardo Alves, destinou recursos para o teleférico de Santa Rita, em Santa Cruz, e apoia eventos e projetos de infraestrutura nas regiões serranas com temperatura diferenciada.
Já o prefeito Carlos Eduardo Alves destacou que trabalha para sinalizar e embelezar Natal com obras de urbanismo e paisagismo, desenvolver atividades culturais que complementem o destino. “O nosso esforço é no sentido de, por meio de obras de infraestrutura e eventos, valorizar ainda mais a beleza natural da nossa cidade, de maneira oferecer qualidade de vida para o morador e cativar o visitante”, afirmou.
“Temos atributos naturais incomparáveis. Com uma rede gastronômica diversa, um povo acolhedor e uma cultura sem igual somos um destino capaz de agradar os mais distintos públicos. A indicação da revista norte-americana confirma os nossos diferenciais”, comentou o secretário de Turismo de Natal, Fred Queiroz.
Pesquisa com estrangeiros em Natal confirma revista americana
Esta semana o Ministério do Turismo divulgou o perfil do viajante estrangeiro que visitou Natal no ano passado. O Rio Grande do Norte recebeu 38 mil estrangeiros, sendo que, na capital, a maioria foi de argentinos (14%), italianos (13%) e americanos (10%). A visita à capital foi motivada principalmente por lazer (62%) e negócios (17%). O gasto médio por dia na cidade, a lazer, foi de US$ 104, e a permanência média foi de 16 dias.
Hotéis, flats e pousadas foram os principais meios de hospedagem e receberam 55% do público estrangeiro que visita Natal e 22% ficaram na casa de amigos e parentes. Restaurantes e meios de hospedagens receberam avaliações positivas de 92% dos estrangeiros e a hospitalidade foi elogiada por 97% dos turistas.
A pesquisa Demanda Turística Internacional foi feita em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e ouviu 44.080 entrevistados em todo o país, mais de 10 mil turistas apenas durante a Copa do Mundo, em 15 aeroportos brasileiros e 10 fronteiras terrestres, que representam mais de 90% do fluxo terrestre internacional.
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