O procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Rinaldo Reis, foi denunciado através de uma ação civil pública por órgãos de servidores do Ministério Público Estadual (MPE), onde ele é suspeito de desviar cerca de R$ 83 mil do MP para fins privados. A ação foi distribuída para a 17ª Vara Cível de Natal.
Segundo as denúncias, o procurador teria direito a diárias durante sua atuação como presidente no Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União, entre 2015 e 2017, porém, ele utilizou esse dinheiro de forma não apropriada.
Os órgãos que movem a ação é a Associação Nacional dos Servidores do Ministério Público (Ansemp), Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais (Fenamp) e o Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (Sindsemp).
Patrimônio
No documento entregue à Justiça, os servidores do MPRN pedem em caráter de urgência que o patrimônio de Rinaldo Reis seja bloqueado.
Atentado ocorrido no MPRN
As denúncias vêm a público pouco tempo depois da tentativa de homicídio, pelo servidor do MP Guilherme Wanderley, contra o procurador-geral Rinaldo, o promotor público Wendell Beetoven e o procurador-geral adjunto, Jovino Sobrinho. Na ocasião, além de atingir Wendell e Jovino, o servidor entregou-lhes uma carta na qual contava suas motivações e planos para realizar o crime. No texto, Guilherme criticava as atitudes do procurador-geral dentro do MP, e deixava subentendido que ele era o principal alvo.
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