Após a Petrobras anunciar mais um aumento no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) – o famoso gás de cozinha – o valor do botijão de 13 quilos deve chegar ao patamar dos R$ 97 no Rio Grande do Norte. Quem afirma é o Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo no Estado (Singás–RN).
O novo preço começou a valer às 0h desta terça-feira (02/03) nas refinarias do Brasil, conforme anúncio da estatal após aumento de 5,2%. O preço ficou em R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (R$ 1,90 mais caro). De acordo com o Singás, o preço varia de região para região, principalmente por causa do frete.
Segundo o presidente do sindicato de revendedores, Francisco Correia, o aumento na refinaria causa um aumento em cadeia no país. Em média, o aumento ao consumidor final deverá variar entre R$ 4 e R$ 5.
“A gente considera que essa medida de ‘dolarização’ do preço do gás é prejudicial. Mesmo que todos os impostos fossem isentados, iria aumentar sempre. O ideal seria ter um abertura do mercado, que hoje é todo concentrado na Petrobras”, afirmou.
A Petrobras afirma que segue os preço do produto no mercado internacional.
Ainda de acordo com Francisco, o aumento deve começar a ser repassado ao consumidor com a renovação do estoque do produto, entre esta terça-feira (02/03) e a próxima quarta (03/03).
O Singás diz que o Rio Grande do Norte tem cerca de 840 empresas de revenda de gás que empregam uma estimativa de 14 mil pessoas. Porém, somente até dezembro, houve 1.200 demissões. “Se há uma queda na venda, o empresário também precise demitir para reduzir os custos. É um efeito cascata”, considerou.
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