Em sessão realizada na tarde desta quinta-feira (10), a corte do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte analisou a Prestação de Contas nº 702-91 da relatoria do juiz Almiro Lemos que tratava das contas eleitorais de campanha da candidata ao senado federal, Vilma Maria de Faria nas eleições de 2014.
Votaram pela desaprovação, além do relator, os juízes Alceu Cicco e Sérgio Maia e pela aprovação com ressalvas os juízes Verlano Medeiros, Gustavo Smith e o Desembargador Glauber Rego. O voto de desempate foi dado pelo presidente do julgamento do processo o desembargador Ibanez Monteiro que acompanhou a divergência ficando, portanto, por desempate, aprovadas com ressalvas as contas da candidata a senadora Vilma de Faria.
Contas
Nas eleições de 2014 a então candidato ao Senado e vice-prefeita de Natal, Vilma de Faria (PSB), gastou mais de R$ 9,3 milhões durante a eleição. O fato que chamou a atenção foram empresas envolvidas no escândalos da Petrobras terem doado na campanha de Vilma. Para a candidata do PSB, a construtora Andrade Gutierrez doou R$ 1 milhão. A OAS, responsável pela construção da Arena das Dunas, doou outro R$ 1,8 milhão. A Queiroz Galvão, responsável por obras na Capital do Estado, onde Vilma é vice-prefeita, doou outros R$ 708 mil para a campanha.
As três empresas, foram citadas pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como algumas das empreiteiras que teriam fechado contrato com a estatal mediante pagamento de propina a políticos.
Além de Vilma, a candidata do PT, deputado Fátima Bezerra também recebeu doações da Andrade Gutierrez e a Engevix – outra citada no escândalo da Petrobras – juntas doaram à Fátima R$ 475 mil, sendo: R$ 425 mil da Andrade Gutierrez e R$ 50 mil da Engevix.
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