Rio Grande do Norte

Policial é investigado por contrabando de cigarros no RN

Autorizada pela Justiça, a quebra do sigilo bancário do envolvido também revelou indícios de recebimento de valores fracionados, além de depósitos de origens não comprovada

Na manhã desta sexta-feira (3), uma operação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Monte Alegre, região metropolitana de Natal, com o objetivo de investigar o contrabando de cigarros. O alvo da operação é um policial civil, que foi afastado de sua função pública. A Justiça Federal no Rio Grande do Norte expediu as ordens judiciais.

A investigação teve início há cerca de cinco meses, quando a Polícia Militar apreendeu um grande carregamento de cigarros contrabandeados em uma granja que pertence ao policial investigado, na Grande Natal. Dois suspeitos foram presos em flagrante, um deles sendo o caseiro do imóvel, detido com uma espingarda calibre 12 registrada em nome do policial em questão.

Além disso, a quebra do sigilo bancário do envolvido revelou indícios de recebimento de valores fracionados e depósitos de origens não comprovadas, incompatíveis com o perfil financeiro do servidor público. A Polícia Federal aponta isso como suspeita de lavagem de dinheiro.

A Justiça decretou o afastamento cautelar da função pública do policial civil investigado até o término da instrução criminal. Além disso, autorizou o compartilhamento dos elementos de prova com a Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Corregedoria Geral da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN, para que possam apurar possíveis ilícitos criminais e administrativos.

O crime de contrabando de cigarros prevê pena de reclusão de dois a cinco anos, enquanto o crime de lavagem de dinheiro prevê pena de três a dez anos, além de multa. A operação contou com a participação de 12 policiais federais e 10 policiais civis.

O caso do policial civil investigado por contrabando de cigarros no RN reforça a importância de combater crimes relacionados ao contrabando e à lavagem de dinheiro. O envolvimento de um servidor público em atividades ilegais torna o caso ainda mais preocupante.

É fundamental que as investigações sejam conduzidas com rigor e transparência, garantindo que os culpados sejam responsabilizados pelos seus atos e que as medidas necessárias sejam tomadas para evitar a ocorrência de casos semelhantes no futuro. A sociedade espera que as autoridades competentes façam valer a lei e protejam o interesse público.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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