A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (7/3) a Operação Coração Rompido, com o objetivo de investigar crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e dispensa indevida de licitação na prefeitura de Canguaretama, no Rio Grande do Norte.
A ação da PF é uma resposta às irregularidades encontradas na contratação de empresa para prestação de serviços de plantonistas no combate à COVID-19 pela prefeitura de Canguaretama, no valor de R$ 640 mil, com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a investigação apontou o pagamento de vantagem indevida ao então prefeito da cidade, intermediado por terceiros.
Cerca de 40 policiais federais cumpriram 10 mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades de Natal, Parnamirim, São Gonçalo e Jucurutu. Os investigados poderão responder por diversos crimes, e, se condenados, poderão cumprir penas superiores a 9 anos de reclusão.
A operação Coração Rompido reforça a importância da transparência e da fiscalização na utilização dos recursos públicos destinados ao combate à COVID-19. O enfrentamento à pandemia tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelas gestões municipais e estaduais, e o uso adequado dos recursos disponíveis é fundamental para garantir o atendimento à população e a efetividade das medidas adotadas.
Infelizmente, em meio à crise sanitária, têm sido registrados diversos casos de corrupção e desvio de verbas públicas destinadas ao combate à COVID-19. Por isso, é fundamental que as autoridades estejam atentas e atuem de forma rápida e efetiva na identificação e punição dos responsáveis por esses crimes.
A operação Coração Rompido é mais um exemplo da atuação da PF no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro em todo o país. A polícia tem sido incansável na investigação e punição de crimes contra a administração pública, garantindo a integridade e a transparência do uso dos recursos públicos e a preservação do estado democrático de direito.
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