Por meio da equipe técnica de Zoonoses, a Secretaria Municipal de Saúde irá fiscalizar a presença de animais nas praias do litoral de Parnamirim entre os dias 07 de janeiro e 1º de fevereiro de 2018, com a operação “Verão Mais Saúde“.
Em Parnamirim, a Lei 1707/2015 proíbe a circulação de animais na orla marítima, com ou sem coleira, acompanhados ou não por seus donos, “para evitar riscos à saúde da população”.
“Cinco agentes de Zoonoses estarão diariamente nas praias alertando sobre os problemas que a presença de animais na orla marítima podem causar à saúde pública”, diz o Secretário de Saúde, Dr. João Albérico.
De acordo com o técnico de Zoonoses, Josivan Gomes, um estande será fixado na praia de Pirangi do Norte durante a operação, com abordagem aos veranistas, orientações e panfletagem.
“Estaremos fiscalizando a presença de animais na praia e conscientizando a população sobre a lei municipal que multa em R$ 100 o infrator desta norma”, diz o agente Josivan Gomes.
Quem descumprir a lei e levar o animal à praia, terá que preencher uma ficha junto à equipe de Zoonoses para dar prosseguimento às medidas cabíveis.
Em relação aos animais que forem encontrados abandonados na praia, estes serão recolhidos pela equipe de Zoonoses por até 72 horas, para que seus donos busquem recuperá-los, do contrário, serão destinados à doação, conforme determinação legal.
Secretaria alerta para os “riscos à saúde”
De acordo com a secretaria de saúde do município, as fezes de cães e gatos infectados pelo parasita intestinal Ancylostoma caninum podem conter a Larva Migrans Cutanea, mais conhecida como “bicho geográfico”, que contamina humanos e encontra na areia da praia um ambiente propício para o seu desenvolvimento.
Os sintomas do bicho geográfico começam com um ponto vermelho na pele, que depois passa a ser visível como linhas semelhante a um mapa. Gera coceira, vermelhidão, feridas e pode levar semanas para manifestar a larva.
Outro problema é o bicho de pé, a menor pulga que existe (Tunga penetrans). No verão, animais infectados podem aumentar a ocorrência do problema, já que a areia da praia tem as condições ideais para o desenvolvimento da larva desta pulga, que é de vida livre.
O bicho de pé pula em direção ao hospedeiro para penetrar sua pele. Alimenta-se do sangue para produzir até duzentos ovos em até dez dias. Gera coceira, dor e se não for tratado, pode causar inflamações e úlceras localizadas. Infecções secundárias dele decorrentes podem até mesmo levar à ocorrência de tétano e gangrena.
Para mais informações sobre a Operação Verão Mais Saúde, a equipe de Zoonoses disponibiliza o atendimento pelo telefone (84) 3644-8186.
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