O anúncio feito pela Coreia do Norte nesta quarta-feira (06) causou preocupação em todo o mundo: o país alega ter desenvolvido uma bomba de hidrogênio, arma 4 mil vezes mais potente do que a bomba atômica. Esse tipo de armamento só foi usado em testes pelos Estados Unidos e pela União Soviética, em plena Guerra Fria. Embora as chances de o Brasil se envolver em um conflito desse tipo sejam remotas, já pensou no estrago que uma bomba como esta poderia causar?
O site Nuclear Secrecy oferece uma simulação dos efeitos de vários tipos de bombas em qualquer região do planeta. O Portal N10 testou qual seria o impacto da bomba W-39, também de hidrogênio, desenvolvida pelos Estados Unidos na década de 1950. Se detonada no Forte dos Reis Magos (um dos cartões postais da capital potiguar), a arma poderia causar 422.804 mortes e deixar mais de 316.608 mil pessoas feridas. Além disso, os efeitos atingiriam Extremoz, São Gonçalo do Amarante, partes de Parnamirim e Macaíba – todas na Grande Natal.
Testamos também o impacto da Tsar, bomba de hidrogênio desenvolvida pela União Soviética e com efeitos ainda mais catastróficos. Devido ao tamanho da arma, ela nunca foi usada em combate e servia apenas para a propaganda de guerra. Se detonada na praia do forte, causaria 1.086.240 mortes e 255.660 ferimentos. Os efeitos da Tsar chegariam até outras cidades potiguares, a exemplo de São José de Mipibu, Goianinha, Tibau do Sul, Pipa, Vera Cruz, Monte Alegre, Pureza, Ceará-Mirim, Maracajaú e Poço Branco.
Baseado na matéria feita pelo Correio Braziliense
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