Dados inéditos da Pesquisa VIGITEL, do Ministério da Saúde, revelam que 25% da população de Natal têm hipertensão arterial. A doença acontece quando a pressão para bombear o sangue ultrapassa os limites médios e começa a exigir maior esforço do coração para realizar esse bombeamento.
Também conhecida como pressão alta, essa complicação pode prejudicar o coração, os rins, os olhos e o cérebro. De acordo com o cardiologista do Hospital Universitário de Brasília, Gustavo Gir, a doença tem grande influencia genética e por isso, quem tem algum familiar que tenha hipertensão precisa ter cuidado redobrado.
“Isso não quer dizer, necessariamente, que esta pessoa vai desenvolver a pressão alta. Porque de repente ela tem hábitos de vida que são muito saudáveis: pratica atividade física, tem uma dieta adequada, não é obeso. Ou seja, tem um bom padrão de vida. E isso pode evitar que essa pessoa desenvolva pressão alta mesmo tendo um histórico familiar bastante propício ou que ela venha a desenvolver numa fase bem mais tardia do que ocorre na família dela”.
No SUS, pacientes com hipertensão são diagnosticados e tratados gratuitamente com medicamentos. Mas, independente do caso, a alimentação saudável precisa obrigatoriamente ser adotada, como esclarece o cardiologista Gustavo Gir.
“Hábitos de vida saudáveis inclui uma dieta com restrição ao sal e nossa cultura é muito forte no uso do sal. Isso tem que, de fato, ser evitado e combatido. A prática regular de atividade física não precisa ser intensa, mas 30 minutos de caminhada, pelo menos cinco vezes por semana é custo efetivo, é barato, todos podem fazer”.
Outras dicas para evitar a pressão alta são: evitar alimentos gordurosos, não fumar, moderar o consumo de álcool, controlar o diabetes e evitar o estresse. Como prevenção, também é bom medir a pressão arterial ao menos duas vezes por ano.
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