O impasse entre a Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed/RN) e o município de Natal chega a 13 dias. Sem acordo entre as partes, a escala médica das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital segue reduzida, afetando diretamente no atendimento prestado à população.
A realidade vem sendo observada por quem depende dos serviços e não consegue atendimento. Até agora, a gestão do prefeito Álvaro Dias (PSDB) não deu nenhuma sinalização de como pretende quitar o débito em aberto e resolver da melhor e mais rápida maneira.
Segundo a Coopmed, há cinco meses de atraso de pagamentos (julho a novembro). Ainda de acordo com a Cooperativa, as negociações com o Município começaram no dia 1º de dezembro, uma semana após o início da paralisação. Apesar das conversas, contudo, o Município não teria apresentado soluções que atendessem as exigências mínimas dos médicos.
Sem acordo, os serviços de alta e média complexidade seguem funcionando para pacientes internados e cirurgias de urgência. Além dos hospitais atendidos pela cooperativa, a paralisação atinge 39 ambulatórios dos postos de saúde, que estão sem médicos, e as UPAs funcionam com 30% da capacidade.
No entanto, a Coopmed afirma que maternidades e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) mantêm o pleno funcionamento.
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal) não se pronunciou sobre o tema.
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