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‘Operação Midas’: Polícia Civil desarticula golpe de consórcios e prende sete em Natal

Durante a operação, a polícia descobriu um manual de treinamento que instruía os funcionários a captar novas vítimas, promovendo anúncios enganosos com imagens de veículos extraídas de sites de outros estados.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, nesta quarta-feira (06), sete suspeitos em flagrante por participação em um esquema de falsos consórcios de veículos. A ação, liderada pela Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações de Natal (DEFD), ocorreu no bairro de Lagoa Nova, Zona Sul de Natal, como parte da “Operação Midas”. A operação também contou com apoio da Central de Flagrantes de Natal, que ajudou no desmantelamento da organização criminosa.

As investigações apontam que a empresa envolvida no esquema oferecia consórcios de veículos como já contemplados, convencendo as vítimas a efetuar pagamentos iniciais e, depois, adicionais, sob a alegação de que o consórcio necessitava de novos aportes para não gerar multas contratuais.

Quando as vítimas tentavam reaver o investimento, recebiam a informação de que o consórcio ainda não havia sido contemplado. Até o momento, cerca de 50 pessoas foram vítimas do golpe, com perdas financeiras significativas.

Manual de treinamento fraudulento e recrutamento de novos funcionários

Durante a operação, a polícia descobriu um manual de treinamento que instruía os funcionários a captar novas vítimas, promovendo anúncios enganosos com imagens de veículos extraídas de sites de outros estados. A rotatividade de pessoal também foi identificada como uma tática da organização para disfarçar as fraudes.

No momento das prisões [veja vídeo abaixo], três novos funcionários estavam sendo introduzidos à empresa e relataram que haviam sido contratados recentemente, sem saber dos detalhes do esquema fraudulento.

Um dos suspeitos, que já possuía antecedentes criminais, tentou escapar ao perceber a presença da polícia, mas foi capturado rapidamente pelos agentes. No total, 11 pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar depoimento, das quais sete permanecem presas e à disposição da Justiça, podendo responder por crimes como organização criminosa, estelionato e infração contra a relação de consumo. Caso condenados, as penas podem variar conforme a legislação, com possibilidade de prisão e multa.

Referência à ganância e enriquecimento ilícito

O nome “Operação Midas” faz alusão ao mito do rei Midas, que transformava tudo o que tocava em ouro, ilustrando a ganância e a busca insaciável por riquezas, características atribuídas à organização criminosa, que se aproveitava da boa-fé das vítimas para obter lucro.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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