A indústria de energia eólica deve gerar mais de 200 mil empregos no Brasil até 2026. Além de garantir luz acesa, os ventos também representam renda às famílias de muitos estados. Em 2016, o número de empregos diretos no setor passava de 150 mil.
A Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) estima que para cada novo megawatt instalado, 15 empregos diretos e indiretos sejam criados. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) estima que até 2026 a cadeia eólica possa gerar aproximadamente 200 mil novos empregos diretos e indiretos.
Um estudo da ABDI mapeou 52 profissões/ocupações distribuídas nos cinco grupos de atividades que compõem a cadeia de energia eólica: construção e montagem (10 diferentes profissões); desenvolvimento de projetos (11 profissões); ensino e pesquisa (6 profissões); manufatura (15 profissões); operação e manutenção do parque eólico (9 profissões). Para cada fase é preciso uma ampla gama de profissionais.
Diante desse cenário, mercado de energia exige profissionais capacitados e qualificados para atender satisfatoriamente a demanda das empresas. Esse assunto será um dos temas discutidos durante a X Fórum Nacional Eólico – Carta dos Ventos [+10] que acontece nesta quarta-feira (25) e segue até a sexta (27) na Escola de Governo, em Natal. Na ocasião, representantes de universidades, escolas técnicas e entidades educacionais estarão à disposição de estudantes, profissionais e público em geral para informar sobre cursos, estágios e outras atividades de desenvolvimento profissional.
O evento tem como anfitrião o Governo do Estado do Rio Grande do Norte e realização do CERNE e Viex Américas. As inscrições estão abertas e a programação completa pode ser encontrada no site: www.cartadosventos.com.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.