Pai e filho foram assassinados na noite desse domingo (17), na Comunidade Olho D’Água do Chapéu, em São Gonçalo do Amarante – na região da Grande Natal. Eles estavam em um sítio, quando homens fortemente armados invadiram o local e cometeram o crime.
De acordo com a Polícia Militar, os criminosos entraram na residência por uma porta nos fundos. Dentro do imóvel, não deram oportunidade para as vítimas e fizeram vários disparos com armas de grosso calibre.
Na ação, uma criança de 6 anos foi baleada e socorrida por populares que foram ao local após a fuga dos criminosos.
As vítimas foram identificadas como José Maria Monteiro, de 44 anos e Deilson Cassimiro Monteiro, de 21 anos. O menino de 6 anos, neto de José Maria criado pelo avô, está internado em uma UTI no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal.
Outras três pessoas estavam no local e foram poupadas pelos criminosos: a esposa de José Maria e outros dois filhos do casal: um adolescente de 15 anos e uma criança de 5. Pelo menos quatro bandidos, encapuzados e armados participaram do crime.
De acordo com as testemunhas, o dono do sítio tinha ido ao curral soltar o gado, quando retornava para casa com o neto de seis anos e um filho de cinco anos. Os meninos perceberam os criminosos se aproximando e falaram para José. Eles entraram rapidamente na casa e os adultos ainda tentaram segurar a porta mas não conseguiram – os bandidos arrombaram e invadiram a residência.
Segundo a mulher, o marido tinha duas armas de fogo em casa e tentou reagir, porém, não conseguiu. Os bandidos mataram as vítimas com tiros de espingarda calibre 12, balearam a criança e fugiram em seguida roubando o carro da família, pouco mais de R$ 1000 em dinheiro, celulares, um revolver, uma espingarda e as chaves das motos.
A mulher que testemunhou tudo disse que um dos bandidos estava muito violento e queria matar toda a família. Foi quando um outro assaltante interferiu.
Moradores da região estão revoltados com o crime, e reclamam da insegurança no local. No ano passado, invasões a propriedades foram uma constante. Há informações, inclusive, de trabalhadores da região pedindo baixa da carteira pelo medo da insegurança. O efetivo policial mínimo na localidade, segundo apuramos, é o principal facilitador para as ações criminosas.
Com acréscimo de informações do Portal da Tropical e do G1-RN*
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