Natal continua com a terceira cesta básica mais barata entre as capitais brasileiras. É o que aponta a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta terça-feira (6). O estudo analisou o preço do conjunto de bens alimentícios básicos em 20 capitais do país. Os dados são referentes ao mês de fevereiro de 2018.
De acordo com o estudo do Dieese, foram registradas baixa em 13 das 18 cidades pesquisadas. Natal registrou uma queda de 3,20% no valor da cesta básica, que custa, segundo o estudo, R$ 348,96 – o que representa 39% do salário mínimo líquido.
A capital potiguar tem a cesta básica mais cara apenas do que as comercializadas em Aracaju, capital de Sergipe, cujo valor é de R$ 341,59, e Salvador – onde o valor gira na casa dos R$ 336,59. Dentre as cidades avaliadas, o maior valor de cesta básica foi registrado no Rio de Janeiro (R$ 438,36).
Dentre os produtos que compõem a cesta básica, os produtos que mais contribuíram para a queda de preço registrada pelo Dieese foram: carne bovina de primeira (1,32%), óleo de soja (1,05%), café em pó (0,83%), arroz (3,08%), leite integral (3,23%)e tomate (15,03%).
Salário mínimo ideal
Com base na cesta mais cara, que, em fevereiro, foi a do Rio de Janeiro, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em fevereiro deste ano, o salário necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.682,67 ou 3,86 vezes o salário mínimo nacional, de R$ 954,00.
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