O educador e ambientalista, Freitas Júnior, porta-voz da Rede Sustentabilidade do Rio Grande do Norte, alertou para o risco de contaminação de pacientes no Hospital Municipal de Natal, RN, Doutor Newton Azevedo.
Freitas disse em um vídeo publicado no Facebook da Rede, que faltou planejamento na obra de readequação do hospital. Exemplo disso é um corredor por onde passa e se mistura alimentos, lixo hospitalar, médicos e enfermeiros junto com pacientes em estado grave e até exames laboratoriais.
“Observamos algo que geralmente passa despercebido pelas pessoas em geral: um corredor. Não é aquele próximo a recepção do Pronto Socorro, pelo qual as pessoas que vão lá geralmente transitam, mas outro corredor, que não é frequentemente percebido já que fica numa área restrita”, disse.
De acordo com o pré-candidato a prefeito de Natal, o corredor em questão fica em um local não apropriado para um hospital de grande porte. “Esse corredor serve de acesso para cozinha, refeitório e por onde passam os tubos móveis de oxigênio. É porta de entrada para o laboratório de exames clínicos, ao setor de traumatologia, ao necrotério, e o depósito de lixo hospitalar”, lembra Freitas.
A unidade de saúde foi inaugurada pelo prefeito Carlos Eduardo (PDT), no fim do ano passado. Para as obras de readequação foram investidos R$ 200 mil. A manutenção com recursos do Ministério da Saúde, tem um custo de R$ 1 milhão, repassado para a prefeitura.
Para o dirigente partidário, o hospital [como funciona hoje] viola os padrões sanitários e de segurança de saúde. “Será que quando o prefeito Carlos Eduardo Alves assinou o contrato para arrendamento daquele antigo prédio, ele não sabia que esse corredor precisava ser modificado? Ele não sabia que isso viola o padrão sanitário hospitalar? Que a circulação do lixo por esse corredor pode infectar não só a alimentação dos pacientes, mas também colocar em risco a saúde de todas as pessoas que transitam por ali?”, questiona.
Freitas Júnior diz que por uma questão de respeito com pacientes e moradores da cidade, Carlos Eduardo deveria ter modificado a estrutura do prédio para evitar, por exemplo, propagação de bactérias, ou uma infecção hospital e até mais agravamentos. “O prefeito deveria ter reformado e modificado aquilo antes de inaugurá-lo. Não podia deixar da forma que tá. Isso é um absurdo.”, finaliza.
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