Neste domingo, 27 de outubro, Paulinho Freire (União Brasil) foi eleito prefeito de Natal, com um total de 222.661 votos, representando 55,34% dos votos válidos. Sua adversária, Natália Bonavides (PT), recebeu 179.714 votos, o que corresponde a 44,66%. Apesar da vitória de Paulinho, o pleito foi marcado por uma preocupante taxa de abstenção entre os eleitores natalenses.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 150.064 eleitores, ou 26,07% do eleitorado de Natal, não compareceram às urnas para escolher o próximo prefeito. Esse índice de abstenção é o maior registrado entre as capitais do Nordeste, superando o primeiro turno, que já havia registrado 25,22% de abstenção, com 145.176 ausentes.
A presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, demonstrou preocupação com o aumento das abstenções na capital potiguar. “É alarmante ver que uma parte tão significativa do eleitorado deixou de exercer seu direito de voto“, afirmou a ministra. O alto índice de abstenção levanta questionamentos sobre o desinteresse ou desilusão política de uma parcela dos eleitores, que optaram por não participar do processo democrático.
Paulinho Freire, após a confirmação de sua vitória, destacou seu compromisso com a cidade. Em seu discurso, ele ressaltou a importância de unir a população natalense e trabalhar para responder às demandas urgentes da cidade. “Estou ciente dos desafios que temos pela frente e quero governar para todos,” afirmou o novo prefeito.
A cidade de Natal, com 575.629 eleitores aptos a votar, viu um aumento da abstenção no segundo turno, com 150.064 ausentes, acima dos números do primeiro turno. Este resultado acendeu um alerta sobre a participação política na capital do Rio Grande do Norte, onde o índice de abstenção é preocupante não apenas em termos percentuais, mas também pelo volume absoluto de eleitores que decidiram não votar.
Com a vitória, Paulinho Freire assume o cargo com uma margem significativa de apoio, mas o cenário eleitoral aponta para um desafio na reconquista da confiança de uma parcela dos cidadãos que optou por não participar do processo. A taxa de abstenção alta pode refletir a necessidade de novas abordagens políticas para engajar o eleitorado e fortalecer a participação democrática na capital potiguar.
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