O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar, realizou uma ação na tarde desta quinta-feira (7) que resultou na prisão de Francisco Solano Ambrósio de Moura, 56 anos, que estava foragido da Justiça. Ele foi denunciado pela morte da esposa, crime ocorrido em junho de 1997, quando o réu desferiu um golpe de machado na cabeça da vítima, pelo fato de não aceitar o término do relacionamento.
A prisão ocorreu por volta das 15h30, no local de trabalho do acusado, no bairro de Lagoa Nova, em Natal. O mandado de prisão é de 2018. Francisco Solano Ambrósio de Moura foi condenado definitivamente a 14 anos de prisão em regime fechado, que agora será cumprida na íntegra. Mesmo com a condenação, o acusado levava uma vida normal.
Esta prisão é resultado de mais uma atuação do MPRN dentro do projeto Memória, que foi criado em 2017 pela Coordenadoria de Investigações Especiais do Gaeco. Os objetivos são desengavetar crimes antigos, capturar os foragidos e levar os criminosos a julgamento.
O projeto Memória prioriza crimes graves, cujas penas são superiores a 6 anos de prisão em regime fechado, como casos de homicídio, latrocínio, estupro e tortura. Mesmo diante da complexidade dos casos, o Gaeco já conseguiu prender 29 foragidos da Justiça. Boa parte deles foi localizada no próprio Rio Grande do Norte, mas alguns foram encontrados residindo em outros estados. Prisões foram feitas no Acre, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e São Paulo.
Disque Denúncia 127
O MPRN reforça à população que continua recebendo denúncias anônimas de crimes. As comunicações podem ser feitas pelo Disque Denúncia 127, que é um canal direto do MPRN para denúncias de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A identidade da fonte será preservada.
Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por WhatsApp para o número (84) 98863–4585 ou e-mail para disque.denuncia@mprn.mp.br. Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. No WhatsApp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.
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