Em um mês onde o Brasil fechou aproximadamente 158 mil postos de trabalho, o pior resultado da série histórica, iniciada em 1992, Mossoró registrou saldo positivo na geração de empregos, ocupando o 1º lugar no Rio Grande do Norte no ranking de municípios com população acima de 30 mil pessoas. Em julho, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (21) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a cidade contabilizou 2.530 admissões, ante 2.096 demissões, saldo de 434 novos empregos formais.
O Brasil vive hoje a pior crise das últimas décadas, o que tem refletido diretamente na geração de empregos, porém, Mossoró vem ocupando o primeiro lugar no Rio Grande do Norte no ranking do Ministério do Trabalho, e a expectativa é que até o final desse ano os números sejam ainda melhores, pois há setores, como o de telemarketing, que pretendem ampliar significativamente o seu quadro de funcionários.
O setor de Agropecuária foi o que mais se destacou na geração de postos de trabalho em julho, contabilizando um saldo de 564 novos profissionais com carteira assinada. A Indústria e o Comércio também registraram variação positiva, com 110 novos postos de trabalho. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado mensalmente.
Os números do MTE mostram ainda que, enquanto Mossoró registrou saldo positivo em julho, o Rio Grande do Norte perdeu 1.246 empregos celetistas, o que corresponde a uma variação negativa que contabilizou perda de 1.210 postos de trabalho. No mês passado, o Estado perdeu 0,28% de empregos em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.
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