O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o uso da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) no Rio Grande do Norte por um período de 30 dias para coordenar os serviços de guarda, vigilância e custódia de presos. Essa medida foi tomada em resposta aos ataques violentos que têm ocorrido nas últimas semanas no estado, que supostamente são realizados por uma organização criminosa em protesto contra as condições das prisões.
Além disso, o governo enviou agentes da Força Nacional para ajudar a conter a situação. As forças de segurança locais já prenderam vários suspeitos e apreenderam armas, explosivos, drogas e munições. Um homem suspeito de comandar os ataques foi morto em confronto com a polícia na cidade de João Pessoa.
A intervenção da FTIP será supervisionada pelos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do estado e contará com o apoio logístico do governo federal. O número de profissionais envolvidos será definido em conjunto com o governo do Rio Grande do Norte.
Essa medida do Ministério da Justiça e Segurança Pública é uma resposta necessária para garantir a segurança e proteção dos cidadãos no Rio Grande do Norte. A atuação conjunta das forças de segurança é fundamental para combater a violência e a criminalidade no país.
Mais cedo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, já havia anunciado a autorização do envio de 220 agentes da Força Nacional e da Força de Intervenção Penitenciária para conter os ataques violentos e reforçar a segurança no estado. Segundo o ministro, o governo enviará quantos membros da Força Nacional forem necessários para controlar a situação no Rio Grande do Norte.
Nos últimos dias, o Rio Grande do Norte tem sido alvo de ataques violentos orquestrados por uma organização criminosa que, supostamente, protesta contra as condições dos presos nas penitenciárias. Os criminosos atiraram e atearam fogo em prédios públicos, estabelecimentos comerciais e veículos em, pelo menos, 21 cidades do estado.
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