Passam de 350 os crimes registrados no Rio Grande do Norte durante o período de greve de Policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários, que completou uma semana nesta terça-feira (26). Os dados são da Secretaria estadual de Segurança Pública.
Segundo o boletim divulgado, são 345 roubos, 23 arrombamentos e 23 furtos registrados do dia 18 até ao dia 25 deste mês. No caso dos roubos, principal delito cometido neste período, o maior destaque é para os roubos a carro. No dia 18, foram registrados nove crimes do tipo. Já no dia seguinte, primeiro dia da greve, o número de carros roubados pulou para 36.
E o problema parece não ter uma resolução tão rápida, já que o Governo Federal vetou o repasse de R$ 600 milhões ao estado, que seria feito através de uma medida provisória. O veto foi feito após o Ministério Público de Contas da União recomendar ao Ministério da Fazenda a suspensão do repasse. Na semana passada o governador Robinson Faria (PSD) chegou a anunciar um calendário de pagamento referente aos valores de novembro, dezembro e décimo terceiro, que ainda não foram quitados.
A paralisação dos agentes de segurança foi considerada ilegal pela desembargadora Judite Nunes, do Tribunal de Justiça do estado. Ela determinou a suspensão da greve e a volta dos profissionais à atividade, o que ainda não ocorreu.
Desde sexta-feira (22), a Força Nacional foi deslocada até o Rio Grande do Norte para evitar que uma onda de violência tomasse o estado.
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