Policiais civis da 103ª Delegacia de Polícia (DP) de Tibau do Sul prenderam em flagrante um homem de 23 anos, acusado de violência doméstica. O caso ocorreu na praia de Sibaúma, onde o suspeito agrediu a esposa, grávida de seis meses, e a sogra, que tentou defender a filha. Caso aconteceu nesta segunda-feira (16)
De acordo com as autoridades, o conflito teve início no dia anterior, quando o homem ameaçou a esposa, mas não chegou a ser preso na ocasião porque a vítima decidiu não formalizar a denúncia. O casal foi conduzido à delegacia, mas a mulher desistiu de registrar o boletim de ocorrência. No entanto, no dia seguinte, a situação escalou: além das novas ameaças, o homem partiu para agressões físicas contra a esposa dentro de casa.
A mãe da vítima, ao tentar interferir para proteger a filha, também foi agredida. Após o ataque, a esposa procurou a delegacia e relatou detalhadamente o ocorrido. Diante das informações prestadas, a equipe policial agiu rapidamente, localizando e prendendo o agressor em flagrante.
Segundo a polícia, o homem foi levado à delegacia para a execução dos procedimentos legais e, posteriormente, encaminhado ao sistema prisional. Ele agora ficará à disposição da Justiça, enquanto as investigações prosseguem.
A Polícia Civil reforça a importância de a população contribuir com informações sobre casos de violência, incentivando o uso do Disque Denúncia 181, onde é possível prestar informações de forma anônima.
Possíveis consequências legais
Em casos de violência doméstica, como este, o agressor pode ser enquadrado na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), que prevê punições para quem comete crimes contra mulheres. O homem poderá enfrentar pena de detenção que varia de três meses a três anos, de acordo com a gravidade dos fatos apurados. No caso de agressão contra uma mulher grávida, as penas podem ser ainda mais rigorosas, já que a violência pode ser considerada de risco tanto para a mãe quanto para o bebê.
Este caso também reforça a importância de denunciar desde a primeira ameaça. Ao longo dos anos, as autoridades têm trabalhado para garantir que as vítimas de violência doméstica se sintam seguras para buscar ajuda, algo fundamental para evitar que ameaças se tornem agressões físicas ou, pior, casos fatais.
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