A Carteira de Identidade Nacional (CIN), documento que centraliza o CPF como principal referência, já é emitida em todo o Brasil, incluindo o Rio Grande do Norte. Esse novo formato visa garantir maior segurança e combater fraudes, além de facilitar a identificação dos cidadãos de forma mais eficiente. Até o final de setembro, mais de 13,4 milhões de carteiras haviam sido emitidas em todo o país, conforme dados do sistema de monitoramento do Governo Federal.
No Rio Grande do Norte, a emissão da CIN já alcançou 148.932 documentos, o que representa 4,32% da população do estado. Dentre esses registros, 52,62% foram emitidos para mulheres (78,3 mil) e 47,36% para homens (70,5 mil). A média diária de emissão no estado é de 180 documentos, totalizando cerca de 5,3 mil por mês. Durante o mês de setembro, foram registrados 382 documentos no RN.
O público mais beneficiado pela emissão do novo documento no RN é o de jovens com idade entre 15 e 19 anos, com 18.763 emissões (12,6% do total). Logo atrás, a faixa etária entre 25 e 29 anos registrou 11.443 emissões (7,6%). A tendência reflete uma adesão maior entre os mais jovens, que buscam uma identificação mais moderna e segura.
Vantagens da nova identidade
Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, destacou os benefícios trazidos pela CIN. “A gente está buscando melhorar a identificação dos brasileiros. Isso é mais do que uma pauta só de segurança. O novo documento vai permitir que a gente melhore a qualidade do serviço público prestado, na medida em que temos um cidadão, agora, perfeitamente identificado. Então, a gente pode fazer uma política pública focada no cidadão, na sua jornada de vida e na sua necessidade“, afirmou Mascarenhas.
A nova CIN também permite a inclusão de símbolos internacionais que identificam pessoas com deficiência, incluindo deficiências visuais, auditivas, físicas, intelectuais, além do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
No Rio Grande do Norte, até setembro, 3.438 pessoas com deficiência já haviam emitido a nova Carteira de Identidade Nacional. Dentre elas, 1,8 mil pessoas possuem o Transtorno do Espectro Autista (TEA), representando 50,58% do total. Além disso, 920 documentos foram emitidos para pessoas com deficiência intelectual (24,78%), 490 para pessoas com deficiência física (13,2%), 257 para pessoas com deficiência visual (6,92%) e 168 para pessoas com deficiência auditiva (4,52%).
Como emitir a nova CNI?
A primeira via é gratuita e pode ser obtida até 2032. A emissão pode ser agendada nos institutos de identificação dos estados e do Distrito Federal:
- Acre
- Alagoas
- Amapá
- Amazonas
- Bahia
- Ceará
- Distrito Federal
- Espírito Santo
- Goiás
- Maranhão
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Paraíba
- Paraná
- Pernambuco
- Piauí
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Norte
- Rio Grande do Sul
- Rondônia
- Roraima – ainda não emite
- Santa Catarina
- São Paulo
- Sergipe
- Tocantins
Além disso, os Institutos de Identificação fazem mutirões de cidadania para emissão da Carteira de Identidade periodicamente. Até o momento, somente Roraima ainda não emite a CIN.
Números a nível nacional
Em âmbito nacional, o Brasil já emitiu 13,4 milhões de novas Carteiras de Identidade Nacional. Deste total, 53% das emissões foram para mulheres (7,1 milhões), enquanto 47% foram para homens (6,3 milhões). A maior concentração de emissões, assim como no RN, é para a faixa etária entre 15 e 19 anos, que corresponde a 1,5 milhão de documentos, ou 11,5% do total.
As regiões Nordeste, Sul e Sudeste apresentam números semelhantes de emissões: o Sudeste lidera com 3,62 milhões de documentos emitidos, seguido pelo Sul com 3,59 milhões e o Nordeste, com 3,49 milhões. O Centro-Oeste teve 1,84 milhão de registros, e a região Norte emitiu 873 mil documentos.
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