O rendimento domiciliar médio das pessoas no RN foi de 1045 reais no ano de 2020. Este número foi o maior entre os estados nordestinos e bem acima da média registrada para a região (891 reais).
No estado potiguar, foi observado que os homens tiveram um rendimento médio de 1037 reais, enquanto as mulheres 1053. Em relação a isso, as mulheres no RN foram as únicas do Nordeste em 2020 com um rendimento médio maior que dos homens.
Esses dados são da Síntese de Indicadores Sociais 2021 do IBGE, que analisa condições de vida da população brasileira a partir de dados e indicadores de pesquisas do Instituto e de outras instituições que produzem estatísticas oficiais.
Os dados sobre rendimento, por exemplo, foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do ano de 2020. Seus resultados mostram que, no RN, a população considerada branca obteve 1.292 reais de rendimento, e os pretos e pardos 893. A diferença entre rendimentos de brancos e pretos e pardos ficou em 399 reais no RN em 2020, sendo a quinta maior entre os estados nordestinos. O estado em que foi observada a maior diferença no Nordeste foi o Ceará (681) e o menor foi a Paraíba (273).
Um indicador muito utilizado para medir desigualdade de renda é o Índice de Gini, que pode variar entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior a a desigualdade em uma população
Em 2020, o índice de Gini do RN ficou em 0,512, o quarto melhor da série histórica, que se iniciou em 2012. O melhor resultado para o estado foi em 2013 (0,505). No Nordeste, o maior índice de Gini foi o Ceará (0,544) e o menor foi o Piauí 0,482.
Se considerado os rendimentos sem os benefícios sociais, apenas 3 estados (Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí) ficariam abaixo de 0,60 no índice de Gini de 2020. Isso seria o menor número de estados desde 2012, o que mostra a importância dos benefícios sociais para redução da concentração e da desigualdade de renda.
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