O dólar norte-americano atingiu no fechamento desta terça-feira (21) o valor de R$ 4,049 – a mais alta cotação desde 18 de fevereiro de 2016. A valorização de 2,01% foi a quinta consecutiva, com o dólar acumulando uma subida de 4,40% no período.
Ainda seguindo o noticiário financeiro, o índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão em baixa de 1,5%, com 75.180 pontos, representando o menor patamar desde 11 de julho. Os papéis de grandes empresas contribuíram para a queda, com as ações da Petrobras caindo 3,49%, e as do Itaú, 1,20%.
Segundo consultores ouvidos pela agência de notícias espanhola EFE, desde 13 de agosto, o dólar teve valorização de 3,66%.
Motivos
A desvalorização do real coincidiu com a divulgação de novas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República e com a indefinição do cenário político a dois meses do pleito. O analista Rafael Omati, da consultora Guide Investimento, afirmou que o mercado teme a liderança de candidatos considerados menos comprometidos com a reforma tributária.
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