Receber o diagnóstico de câncer definitivamente não é fácil, pois trata-se de um momento extremamente delicado em qualquer fase da vida. E para alguém tão jovem receber este diagnóstico é muito mais complicado. Muitas são as perguntas que surgem, além dos medos do que está por vir, da insegurança do desconhecido, de como lidar com toda essa situação que, literalmente, não estava nos planos de vida de Erico Igor Teixeira, um potiguar de 27 anos.
Natural de Natal – capital do Rio Grande do Norte, ele foi diagnosticado em setembro de 2017 com câncer do tipo carcinoma, que surge quando uma célula epitelial qualquer sofre transformação maligna. Por exemplo, se a célula que sofreu mutação é uma célula epitelial do rim, o câncer que surge dela é o carcinoma de células renais; se a origem do câncer for a célula epitelial do fígado, conhecida como hepatócito, o câncer se chamará hepatocarcinoma.
Nem todo carcinoma tem sua origem facilmente reconhecida. Alguns deles sofrem uma mutação tão grande, que perdem totalmente as características da célula original. Daí, o patologista consegue reconhecer que o tumor veio de um epitélio, mas de qual, é impossível afirmar. Este tipo de célula maligna recebe o nome de carcinoma indiferenciado ou carcinoma anaplásico – o tipo de câncer que acometeu o jovem Erico Igor.
Exame
O médico que atende o jovem indicou um exame chamado Foundation One. Esse exame consiste no mapeamento genético do tumor para tentar achar algum princípio ativo que faça efeito nele e possa auxiliar no tratamento.
Ele é feito em Cambridge nos EUA, porém, o ex-aluno do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) precisou enviar o material da biópsia – que custou na casa dos R$ 12.500. Como não tinha condições de arcar com o valor, Erico contou com o apoio de várias pessoas e acabou conseguindo a quantia.
Luta pela vida
Erico foi diagnosticado em setembro de 2017 com o carcinoma indiferenciado. Desde então passou a ser tratado por quimioterapia para tentar combater essa doença. “As medicações que usei até agora não tiveram o resultado esperado. Agora estou em busca de uma nova medicação o Tecentriq (Atezolizumabe) de 1200 mg. Essa medicação não é ofertada pela sus, por esse motivo entrei com um processo para solicitar na justiça.” Entretanto, não se tem previsão de quando o processo será julgado ou quanto tempo isso vai levar, “por isso preciso do dinheiro para tomar a primeira dose o quanto antes, pois meu caso é de urgência. Estou internado no Hospital do Coração pois estou muito debilitado, aguardando essa medicação.”
Se você, leitor do Portal N10, ficou interessado em ajudar o jovem Erico Igor, pode contribuir com qualquer quantia no sistema de arrecadação Vakinha – clicando aqui. Até o momento, foi arrecadado R$ 2.450,00 dos R$ 30 mil necessário.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.