Investimento

Renda Passiva: 6 exemplos de investimentos que potencializam seu capital

Descubra 6 formas de investimento que podem te gerar renda passiva e te ajudar a conquistar sua independência financeira!

Diferente da renda ativa, que requer um esforço constante por parte do indivíduo, a renda passiva é obtida por meio de fontes que automaticamente e consistentemente geram rendimentos. Assim, para obtê-la, não é necessário realizar trabalho remunerado.

Essa forma de rendimento pode proporcionar maior estabilidade financeira, e você pode adquiri-la por meio do auxílio do mercado financeiro. Portanto, vale a pena conhecer exemplos de investimentos que podem gerar renda passiva, pois isso pode auxiliá-lo a fazer escolhas mais sábias.

Participação em empresas que pagam dividendos

Ações representam uma parcela mínima do capital social de uma empresa listada na Bolsa de Valores (B3). Ao adquirir ações de uma empresa, você se torna um sócio e tem a possibilidade de receber uma parcela dos lucros da companhia. Uma forma de obter lucro é através da distribuição de dividendos, que correspondem a uma parte do lucro líquido da empresa dividida entre os acionistas proporcionalmente. Dessa forma, quanto mais ações você possuir, maior será o valor dos dividendos que poderá receber.

É importante destacar que nem todas as empresas pagam dividendos regularmente, pois alguns preferem reinvestir os lucros para expandir o negócio. Portanto, se o seu objetivo é obter renda passiva, é essencial analisar as empresas em relação à distribuição de lucros. Nesse caso, é necessário considerar o histórico de pagamento de dividendos, a estabilidade financeira e o potencial de crescimento futuro. No entanto, não é possível prever o desempenho e não há garantias de ganhos.

Além disso, é importante ressaltar que os dividendos não são a única forma de lucrar com ações. Existem outros proventos, como os juros sobre capital próprio (JCP), assim como o ganho de capital, que ocorre ao vender as ações por um preço maior do que o valor pago para adquiri-las.

Títulos do Tesouro com juros semestrais

Os títulos do Tesouro com juros semestrais são títulos públicos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional. Eles funcionam como empréstimos do investidor para o governo, que utiliza os recursos para financiar suas atividades e projetos.

Esses títulos de renda fixa são do tipo híbrido, ou seja, sua rentabilidade é composta por uma taxa fixa acrescida de um valor que acompanha um índice de mercado. Nesse caso, o índice de referência é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país.

No caso dos títulos do Tesouro com juros semestrais, o investidor recebe os rendimentos prefixados do período. Esse investimento é especialmente interessante para aqueles que buscam uma renda passiva estável, pois o valor investido é corrigido pela inflação.

No entanto, é importante ressaltar que o investidor só recebe o valor principal investido nos títulos do Tesouro com juros semestrais na data de vencimento acordada. Se houver um resgate antecipado, a venda dos títulos é feita pelo preço de mercado, resultando em efeitos de marcação a mercado e sem garantia de retorno.

Fundos negociados em bolsa (ETFs)

Os fundos negociados em bolsa (ETFs) são fundos de investimento em renda variável cujas cotas são negociadas na bolsa de valores, assim como as ações. Eles são estruturados para acompanhar o desempenho de um determinado índice de mercado. Para isso, o gestor do fundo pode investir nos mesmos ativos e em proporções semelhantes às do índice-alvo. Normalmente, os ETFs optam por reinvestir os dividendos recebidos na própria carteira. Isso significa que os recursos são utilizados para adquirir mais ativos ou rebalancear o portfólio. Consequentemente, as cotas se valorizam, o que pode gerar lucro para o investidor ao vendê-las.

No entanto, a partir de 2023, é possível encontrar ETFs que distribuem os dividendos aos cotistas na Bolsa de Valores brasileira. Nesse caso, os proventos recebidos pelo ETF são repassados proporcionalmente aos investidores, de acordo com a participação de cada um no fundo.

Fundos de investimento imobiliário (FIIs)

Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) são veículos financeiros que agregam recursos de diversos investidores para adquirir e administrar:

  • Empreendimentos físicos (fundos imobiliários);
  • Títulos lastreados no setor imobiliário (fundos de títulos imobiliários);
  • Cotas de outros fundos (fundos de fundos).

Dessa forma, os FIIs podem gerar rendimentos provenientes do aluguel ou venda dos imóveis em sua carteira, bem como dos juros dos títulos e dos lucros das cotas, respectivamente.

Esses fundos são exemplos de investimentos que geram renda passiva devido às suas regras. Na prática, os FIIs são obrigados a distribuir, pelo menos, 95% de seus lucros semestrais na forma de dividendos.

Debêntures com pagamento de juros periódicos

As debêntures são títulos de renda fixa que funcionam como empréstimos feitos pelo investidor à empresa emissora. Ao adquirir debêntures com pagamento de juros periódicos, o investidor recebe pagamentos regulares de juros, geralmente com distribuição semestral.

Esses pagamentos representam uma parte dos juros que a empresa se compromete a pagar ao investidor como remuneração do capital emprestado. Como resultado, investir em debêntures permite receber uma renda passiva constante.

Por outro lado, existem também debêntures que não pagam juros periódicos, ou seja, os juros são pagos apenas no resgate ou vencimento da debênture. Nesse caso, o investidor não recebe pagamentos regulares ao longo do prazo de investimento, obtendo a remuneração total somente no final.

Previdência Privada

A previdência privada é um tipo de investimento que permite acumular patrimônio ao longo do tempo e, posteriormente, receber rendimentos. Para isso, ela apresenta duas fases distintas.

Na fase de acumulação, o investidor realiza contribuições periódicas, que podem ser mensais, com o objetivo de aumentar seu patrimônio. Essas contribuições são investidas de acordo com a estratégia definida pelo plano escolhido.

Após a fase de acumulação, chega o momento de usufruir da previdência privada. Nessa etapa, o investidor pode escolher entre resgatar totalmente o valor acumulado ou optar por receber uma renda regular.

Essa renda passiva pode ser vitalícia ou por um período determinado, dependendo da escolha individual. No primeiro caso, é possível garantir um fluxo contínuo de recursos para a aposentadoria, por exemplo.

Neste artigo, você descobriu 6 exemplos de investimentos que podem gerar renda passiva. Com essas informações, é possível estudar as possibilidades e identificar quais alternativas se adequam à sua estratégia.

Fabrício de Oliveira

Contador com registro ativo no conselho de classe, com 6 anos de atividade no setor contábil privado.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo