Diante de uma grave crise hídrica, a Sabesp quer aplicar um reajuste de 22,70% na conta de água, segundo comunicado divulgado pela companhia a investidores nesta quarta-feira (15). A autorização seria pedida oficialmente também nesta quarta à agência responsável pelo setor de água e energia no estado de São Paulo, à Arsesp.
O percentual é maior do que os 13,87% propostos pela agência em março. A Sabesp justifica o pedido alegando um desequilíbrio financeiro no contrato em razão da previsão de aumento de custos com energia elétrica e da redução de receita motivada pela crise hídrica e pela menor produção de água. No ano passado, o reajuste foi de 6,49%, aplicado desde dezembro.
O reajuste seria discutido em uma audiência pública. Os 22,7% de aumento pedidos incluem 7,80%, referente ao reajuste da tarifa pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), “menos o fator de produtividade e mais o resíduo do ajuste compensatório retroativo, referente a primeira revisão tarifária, e 13,82%, referente a revisão extraordinária.”, segundo uma nota divulgada pela companhia.
A proposta de reajuste de 13,87% feita pela Arsesp já considerava um reajuste de 7% de variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) desde março do ano passado e um reajuste extraordinário de 6,3% para compensar as perdas apresentadas pela Sabesp.
A audiência aconteceu no último dia da consulta pública feita pela Arsesp sobre o reajuste a ser aplicado. Nos próximos dias, deverá ser divulgado o percentual, que será aplicado a partir de maio, mas será retroativo ao mês de abril.
As informações são do G1.
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