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Sergio Moro aceita ser ministro da Justiça no governo de Bolsonaro

(ANSA) – O juiz federal Sérgio Moro aceitou hoje (1) ser ministro da Justiça e da Segurança Pública no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Moro viajou de Curitiba para Rio de Janeiro nesta manhã para se reunir com o político do PSL que venceu as eleições do último domingo (28) com 55% dos votos válidos, derrotando o candidato Fernando Haddad, do PT.

“O juiz federal Sérgio Moro aceitou nosso convite para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Sua agenda anti-corrupção, anti-crime organizado, bem como respeito à Constituição e às leis será o nosso norte!”, escreveu Bolsonaro em seu Twitter.

Moro também confirmou, em um comunicado, sua decisão.

“Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite. Digo com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão”, disse o juiz.

“A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências”, informou.

O juiz também destacou que, “na prática, significa consolidar os avanços contra o crime a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior”.

Ao aceitar o convite para integrar o Ministério da Justiça e Segurança no governo Bolsonaro, Moro deixará de realizar audiências, como a prevista para 14 de novembro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com o afastamento de Moro, a Lava Jato na Justiça Federal do Paraná fica a cargo da juíza substituta Gabriela Hardt, que já atuava nos casos na ausência do magistrado.

Antes mesmo da confirmação de Moro no cargo, a defesa de Lula já começou a apontar perda de credibilidade nos julgamentos da Lava Jato, alegando que o juiz tem posições políticas.

Preso e condenado a 12 anos e um mês de prisão no caso tríplex, Lula será julgado novamente por receber propina de R$ 12 milhões da construtora Odebrecht na compra de um terreno para o Instituto Lula e de um apartamento em São Bernardo do Campo.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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