Em 2002 começaram a aparecer centenas de morcegos mortos em cavernas nas Astúrias e Cantábria, no norte da Espanha. Posteriormente, investigadores descobriram que um grande número de exemplares da espécie também foram mortos em diferentes partes da França e Portugal, segundo informações do jornal espanhol ABC.
Embora as causas da morte de colônias afetadas começaram a ser investigadas no mesmo ano, o primeiro estudo em 2011 apareceu na equipe científica liderada por Ana Negredo, onde foi revelado que encontraram nos corpos dos morcegos das Astúrias e Cantábria, uma nova espécie de filovirus, da família a que pertence o vírus Ebola.
Eles colocaram o nome de “Cuevavirus Lloviu” porque o mesmo foi descoberto na caverna das Astúrias Lloviu. Quanto à possibilidade de que este vírus represente um perigo para os seres humanos, os cientistas dizem que nunca houve qualquer caso de infecção, embora as cavernas onde morcegos morreram sejam visitadas com frequência. Além disso, os morcegos, que são portadores do vírus Ebola, não sofrem ataques do mesmo, em contrapartida, o ‘Cuevavirus Lloviu’ afeta diretamente estes mamíferos voadores os levando a morte, porém, este vírus não é transmitido aos seres humanos.
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