A greve dos agentes de segurança no Rio Grande do Norte completou uma semana nesta terça-feira (26). O estado está sem os serviços de policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários, que reivindicam o pagamento de salários atrasados. Para agravar o cenário, o Governo Federal vetou o repasse de R$ 600 milhões ao estado, que seria feito através de uma medida provisória. A Secretaria de Segurança Pública deve publicar ainda nesta terça um balanço sobre os crimes cometidos neste período de paralisação.
O veto foi feito após o Ministério Público de Contas da União recomendar ao Ministério da Fazenda a suspensão do repasse. Na semana passada o governador Robinson Faria (PSD) chegou a anunciar um calendário de pagamento referente aos valores de novembro, dezembro e décimo terceiro, que ainda não foram quitados.
No domingo (24) a desembargadora Judite Nunes, do Tribunal de Justiça do estado, declarou ilegal a paralisação e ordenou uma volta dos profissionais às atividades.
Uma onda de violência tem atingido as principais cidades do estado desde que a greve foi declarada. Roubos, furtos e até mesmo assassinatos tem sido registrados no estado, que desde sexta-feira (22) recebeu um apoio da Força Nacional para patrulhar e evitar que esse tipo de coisa acontecesse. Apesar da determinação judicial, os militares seguem com a paralisação.
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