Informações divulgadas nesta sexta-feira (17), pela Procuradoria da República do Rio de Janeiro, mostraram que, das 25 ações penais que foram ajuizadas pela força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) no RJ, 15 foram contra o ex-governador da cidade, Sérgio Cabral. Ao todo, 134 pessoas foram acusadas dentro da operação, no total de 17 meses.
Os trabalhos realizados em parceria com a Polícia Federal, conta com 17 operações, 15 acordos de colaboração premiada, 57 prisões preventivas, 12 temporárias, 34 conduções coercitivas e 211 mandados de busca e apreensão cumpridos.
Além do ex-governador, mais 30 pessoas também foram apontadas como culpadas por procedimentos ilícitos dentro da operação na Lava Jato no estado do Rio. As penas ultrapassam a 377 anos de prisão. Entre os crimes cometidos pela organização criminosa estão; fraude a licitações, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, organização criminosa, falsidade ideológica, evasão de divisas, crime contra a ordem econômica (cartel), crime contra o sistema financeiro, embaraço a investigação de organização criminosa e tráfico de influência.
Sérgio Cabral Filho foi preso no dia 17 de novembro de 2016 por fortes indícios de cartelização de grandes obras executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes públicos dentro da Operação Calicute, que tem o objetivo de investigar o desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do estado do Rio de Janeiro.
Em comemoração a um ano de prisão de Cabral, bombeiros estiveram em frente a penitenciária Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, Zona Norte do Rio, em que o político está detido. No cartaz, a mensagem à Sérgio Cabral: “Parabéns, Sérgio Cabral: Um ano de cadeia” e “Os bombeiros e policiais agradecem aos juízes Sergio Moro e Marcelo Bretas pela prisão da gang dos guardanapos”.
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