Um dos delatores da Odebrecht, o ex-executivo Ariel Parente, afirmou em depoimento que consta do sistema da empreiteira o repasse de R$ 100 mil para o deputado federal do Rio Grande do Norte Fábio Faria (PSD), além de outros R$ 100 mil para o governador do RN, Robinson Faria (PSD), valores provenientes de Caixa 2.
Segundo Parente, o dinheiro teria sido repassado para a campanha dos políticos em 2010. Na ocasião, Fábio disputou vaga na Câmara Federal, enquanto Robinson, era vice na chapa majoritária que elegeu Rosalba Ciarlini (na época candidata do DEM) governadora do RN, e atual prefeita do município de Mossoró. Ainda segundo o delator, as doações via caixa 2 teriam sido efetuadas “possivelmente” em São Paulo.
Os codinomes eram ‘bonitão’ (Robinson) e ‘bonitinho’ (Fábio), mas o delator diz que não foi ele quem deu os apelidos. “Quero fazer primeiro uma ressalva: não fui eu que coloquei esses codinomes… bonitão e bonitinho (risos)”.
Parente relata que nunca solicitou contrapartidas dos candidatos. “Apenas achávamos que Robinson, como vice-governador, talvez tivesse mais força do que a própria governadora (Rosalba Ciarlini), porque eu achava a governadora fraca”, disse.
Confira a delação de Ariel Parente, ex-executivo da Odebrecht:
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