Policiais civis do Rio Grande do Norte vão se reunir em assembleia geral extraordinária, nesta terça-feira, dia 21 de fevereiro, a partir das 8h, em frente à Governadoria, para deliberação de um indicativo de greve. A categoria cobra do Governo do Estado o início das negociações da pauta de reivindicações entregue ao governador Robinson Faria ainda em 2015.
“No dia 27 de agosto de 2015 nós entregamos essa pauta nas mãos do governador. Em setembro de 2016 reapresentamos, em reunião com a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha. De lá para cá, no entanto, o Governo não recebeu o SINPOL-RN para tratar dessa pauta, que tem como objetivo principal a valorização da instituição Polícia Civil, tanto na parte operacional e funcional quanto valorização profissional”, explica Paulo César de Macedo, presidente do Sindicato.
Ele ressalta que os policiais civis estão insatisfeitos com a forma que o Governo tem conduzido o funcionalismo público. “São meses seguidos de salários atrasados e o governador não tem apresentado uma perspectiva de resolver essa situação, pois nem mesmo divulga um calendário de pagamento fixo. Além disso, não está cumprindo com outros direitos e acordos feitos com a categoria, como é o caso da implantação dos níveis, que deveria ter ocorrido em 1º de abril de 2015, e ainda a devolução de salários cortados em 2013 mediante pagamento das horas por parte dos policiais civis. Inclusive, muitos já pagaram essas horas, mas o Governo não cumpriu sua parte”.
Todos esses pontos compõem o pleito dos policiais civis que diante de tal cenário vão se reunir em assembleia na frente da Governadoria, nesta terça-feira, para deliberação de um indicativo de greve. Os Agentes e Escrivães pedem ainda a diminuição do fosso salarial existente dentro da Polícia Civil.
“Esperamos que o Governo do Estado receba nossa categoria e possa iniciar as negociações e atender aos pleitos, pois estamos lutando pela melhoria da Polícia Civil e, consequentemente, melhoria da Segurança Pública como um todo. Sem investimentos e valorização dos policiais é impossível reverter o atual quadro de insegurança que se encontra o Rio Grande do Norte”, finaliza Paulo César de Macedo.
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