Diante de uma crise hídrica que assola várias regiões brasileiras, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, reuniu os secretários das áreas de meio ambiente e recursos hídricos, no começo da tarde da última sexta-feira (30), para estabelecer um plano emergencial de combate à seca. Robinson afirmou que este ano o governo não vai passar recursos financeiros para ajudar o Carnaval no interior, como tradicionalmente pleiteiam os municípios, nem mesmo através a Fundação José Augusto (FJA): “uma medida amarga, que temos de enfrentar, vamos dar prioridade ao combate à seca”.
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Com algumas cidades já em colapso pela falta de chuvas numa das estiagens que mais tem castigado o Estado nos últimos anos e outras cidades em situação de alerta, especialmente no Alto Oeste e no Seridó, o governador Robinson Faria se reuniu na manhã desta sexta-feira, 30, com gestores e equipe técnica da Caern, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Instituto de Gestão das Águas (Igarn), Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) e Instituto de Defesa de Inspeção Agropecurária do RN (Idiarn) para apresentação de um Plano Emergencial de Enfrentamento à Seca, com medidas tanto em caráter emergencial, quanto de médio e longo prazos. “As medidas emergenciais dizem respeito à instalação de poços. Existem em todo o Estado 1.700 poços perfurados que ainda não entraram em funcionamento e vamos providenciar o mais rápido possível a instalação e equipagem desses poços. Manteremos também os convênios com carros-pipa e vamos concluir a Adutora do Alto Oeste”, pontuou o governador.
O governador ainda informou que o Estado precisa pagar uma contrapartida de R$ 5 milhões devidos à construtora EIT para a retomada das obras da adutora do Alto Oeste, que está faltando apenas 7% para a conclusão das obras. “Com isso iremos resolver a situação de dificuldade de abastecimento de água no Oeste”, continuou, principalmente para minimizar os efeitos do colapso de água em oito cidades foram atingidas, sendo sete do Oeste (Antônio Martins, João Dias, Luís Gomes, Paraná, São Francisco do Oeste, São Miguel e Tenente Ananias) e uma no Seridó (Carnaúba dos Dantas), enquanto três cidades enfrentam rodízio de abastecimento de água: Acari, Currais Novos e Caicó.
Para a instalação dos poços o governo precisará de R$ 30 milhões, além do custo mensal de R$ 6 milhões para abastecimento de água por caminhão-pipa, recursos que Robinson Faria tentará conseguir em Brasília, logo que conseguir agendar audiências, na próxima ou na outra semana, nos Ministérios da Integração Nacional e das Cidades. As medidas de médio e longo prazo dizem respeito a buscar recursos junto aos Ministérios das Cidades e da Integração. Para isso, todos os órgãos envolvidos já estão com diagnósticos prontos sobre a situação da seca no Rio Grande do Norte para que sejam apresentados junto ao Governo Federal.
Assim como em outros estados brasileiros, sete cidades do RN enfrentam um colapso no abastecimento de água e dependem exclusivamente de carros-pipa: Antonio Martins, João Dias, Luís Gomes, Paraná, São Francisco do Oeste, São Miguel, Tenente Ananias e Carnaúba dos Dantas. Três cidades enfrentam rodizio de abastecimento de água: Acari, Currais Novos e Caicó.
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