A usina de Belo Monte ainda está em obras no rio Xingu e ficará em plena operação em 2019. Porém, em 2015, o Brasil terá o equivalente a duas hidrelétricas desse porte em geração de energia por meio de fontes alternativas como biomassa e eólica. São quase 5 mil megawatts (MW) de energia para a matriz energética vindo de fontes limpas e renováveis – diversificação que poucos países do mundo têm.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou esse potencial brasileiro em visita que fez semana passada à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e à Eletrobrás, no Rio de Janeiro.
“Conseguimos expandir a geração elétrica nos últimos anos, e fizemos isso diversificando nossa matriz energética. Há poucos anos, tínhamos pouco ou quase nada de geração com biomassa. Hoje temos o equivalente à capacidade da usina de Belo Monte de geração de energia de biomassa pelo bagaço de cana. Há poucos anos, tínhamos pouco de geração eólica. Em 2015, o Brasil poderá dizer que tem o equivalente e uma Belo Monte de geração eólica”, afirmou Braga.
E o Brasil investirá cada vez mais em energia solar, a partir de placas fotovoltaicas. Segundo o ministro, o Brasil pode anunciar em prazo recorde (dois ou três anos) mais uma Belo Monte de energia solar – ou seja, mais 2,2 mil megawatts.
O setor energético renovável brasileiro está em alta. A participação dessa energia no Brasil chega a 86%, enquanto que no mundo é de apenas 18%. E o nosso país tem utilizado apenas 10% de combustíveis fósseis, enquanto que o mundo usa 68%.
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