(ANSA) – Após o Senado do Brasil destituir Dilma Rousseff da Presidência da República, os governos do Equador e da Bolívia convocaram seus embaixadores no país nesta quarta-feira (31). O ato é considerado o mais grave na diplomacia internacional.
“Estamos convocando o nosso embaixador no Brasil para assumir as medidas que neste momento são aconselhadas. Condenamos o golpe parlamentar contra a democracia brasileira. Estamos ao lado de Dilma, Lula e seu povo nesta hora difícil”, escreveu o presidente da Bolívia, Evo Morales, em seu Twitter.
Pela mesma rede social, o mandatário do Equador, Rafael Correa, anunciou a mesma medida. “Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado da embaixada. Jamais vamos coonestar com essas práticas, que nos lembram das horas mais obscuras de nossa América. Toda nossa solidariedade com a companheira Dilma, com Lula e com todo o povo brasileiro. Até a vitória sempre”, postou o líder equatoriano.
Quem também emitiu nota foi a bancada progressista do Parlamento do Mercosul. No comunicado, os parlamentares de vários países expressaram “seu total repúdio ao Golpe de Estado concretizado contra a companheira presidente Dilma Rousseff por parte de setores oligárquicos, conservadores e reacionários do Brasil”.
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