O saldo da balança comercial potiguar chegou ao mês de maio com um superávit de U$S 36,7 milhões, acumulados nos cinco primeiros meses do ano. Esse resultado é o melhor desde 2012, quando o saldo acumulado no mesmo intervalo havia ficado em R$ 21,1 milhões. Em comparação com o ano passado, o crescimento do saldo foi de 284%. Esse bom desempenho no comércio internacional é fruto do aumento das exportações e redução das importações, cujo movimento impulsiona o saldo da balança do Rio Grande do Norte.
De janeiro a maio, a exportações somaram US$ 97,2 milhões, uma expansão de 13,3% em relação ao mesmo período de 2015, quando o estado exportou US$ 85,8 milhões. Assim, o estado reverte a tendência de queda nas exportações verificada nos dois últimos anos.
O produto que mais contribuiu para a alta foi o sal marinho, que gerou US$ 13,6 milhões pelo envio 548,1 mil toneladas do produto. O segundo item mais exportado foram os melões, que já estiveram na liderança da pauta de exportações potiguar. O estado exportou 24,2 mil toneladas da fruta, totalizando US$ 13,6 milhões comercializados. As castanhas ocupam a terceira posição no ranking dos produtos pela venda de 1,5 mil toneladas da amêndoa, o que dá um valor de US$ 11,3 milhões.
Queda nas importações
Além do aumento nas exportações, o resultado recorde também foi obtido por causa da queda nas importações. Segundo o Sebrae, US$ 60,4 milhões foram comercializados em importações, o que representa uma queda de 20,8% em relação ao ano passado.
O trigo e as misturas de trigo continuam no topo da lista de produtos mais importados. Foram negociados US$ 21,8 milhões referentes à compra de 111,7 mil toneladas desse item. As construções de ferro fundido e aço ocuparam a segunda posição, com compra de pouco mais de mil toneladas ao valor de US$ 2,5 milhões, seguidas do polietileno. O estado importou 1,5 mil toneladas ao custo de US$ 2,4 milhões.
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