De acordo com informações da Agência Lusa, o colunista do jornal Charlie Hebdo Patrick Pelloux disse nesta quinta-feira (8) que o jornal será publicado na próxima semana, mesmo após o ataque terrorista ocorrido na quarta-feira (7), que vitimou doze pessoas – entre as quais cinco dos principais caricaturistas do semanário (Charb, Wolinski, Cabu, Tignous e Honoré) e o economista Bernard Maris, no ataque aos escritórios do jornal, no centro de Paris.
“Vamos continuar, decidimos sair na próxima semana. Estamos todos de acordo”, disse Pelloux, ao adiantar que a equipe do jornal deve se reunir em breve. Pelloux, que também é médico de emergência, disse que os escritórios do jornal ‘satírico’ não estão acessíveis por causa da investigação policial. Ele assegurou que a equipe trabalhará em casa. “Vamos nos arranjar”, acrescentou.
“É muito duro. Estamos todos com a nossa dor, os nossos medos, mas vamos fazê-lo porque não é a estupidez que vai ganhar. Charb [diretor da publicação, morto no atentado] dizia sempre que o jornal deveria sair custasse o que custasse”, disse o colunista.
O atentado, o mais violento dos últimos 50 anos na França, provocou comoção e solidariedade, principalmente entre os veículos de comunicação que já propuseram ajudar o Charlie Hebdo.
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