Um tribunal de Mauritânia condenou um homem a ser morto a tiros por insultar o profeta islâmico Maomé, afirma um grupo de direitos humanos. Mohamed Ould Cheikh Mkhaitir, 28, foi preso há um ano por escrever um artigo sobre o profeta Maomé e o sistema de castas, um assunto extremamente sensível em um país com profundas divisões sociais e raciais. As informações são do Daily Mail.
A promotoria pediu a pena de morte que deve ser realizada em conformidade com a lei sharia islâmica. Ele afirma que seu artigo foi mal interpretado e desmaiou quando o tribunal deu o veredito de sua sentença. Mauritânia, país situado no noroeste da África, teve sua última pena de morte aplicada em 1987. O país foi o último do mundo a abolir a escravidão legalmente em 1981 e ainda tem a maior prevalência mundial da escravidão per capita da população, de acordo com o Índice Global Escravatura de 2013.
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