Um grupo de pesquisadores russos descobriram um asteroide “potencialmente perigoso”, que é maior do que o conhecido Apophis e que pode causar consequências mais graves do que o meteorito de Chelyabinsk.
O grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Moscou, liderada pelo professor Vladimir Lipunov, encontrou um asteroide que está ‘próximo’ da Terra, relata o site vesti.ru. Ele tem sido chamado de ‘2014 UR 216’. “O asteroide tem um diâmetro de pelo menos 370 metros, ou seja, é maior do que o Apophis. Já é conhecido que ele irá cruzar a órbita da Terra em cerca de três anos. É estimado que ele será mais perigoso e mais forte do que o meteorito de Chelyabinsk “, disse o professor Vladimir.
Os pesquisadores acreditam que o mais eficaz será explorar o espaço com equipamentos especiais instalados na órbita da Terra. Precisamente, a criação de um tal aparelho é dedicado para cientistas da Academia de Ciências de Moscou. O diretor do Instituto de Astronomia RAN (sigla em russo), Boris Shustov, lembra que inúmeros restos de asteroides e cometas atacam a Terra todos os dias: alguns do tamanho de uma ervilha e outros com centenas de metros de diâmetro. Shustov acredita que “temos de estar preparados para refletir o ataque de asteroides. Este é um dever de ciências como a astronomia, física e geofísica para a humanidade”.
Apophis
Apophis (nome astronômico 99942 Apophis, previamente catalogado como 2004 MN4 ) é um asteroide que causou um breve período de preocupação em dezembro de 2004 porque as observações iniciais indicavam uma probabilidade pequena (até 2,7%) de que ele iria atingir a Terra em 2029. Observações adicionais melhoraram as predições e eliminaram a possibilidade de um impacto na Terra ou na Lua em 2029. Entretanto, uma possibilidade ainda existe de que na passagem de 2029 o Apophis venha a passar por uma fenda de ressonância gravitacional, uma região precisa não maior que 600 metros, causando um impacto direto em 13 de abril de 2036. Esta possibilidade mantém o asteroide no Nível 1 da escala de perigo de impacto de Turim até agosto de 2006. Ele quebrou o recorde de maior nível na escala de Turim, estando, por um espaço curto de tempo, no nível 4, antes de ser rebaixado.2