Beber entre três e cinco xícaras de café por dia pode reduzir a chance de desenvolver a doença de Alzheimer em até 20 por cento, segundo os cientistas. A alimentação pode desempenhar um papel importante na preservação da memória e capacidades cognitivas, especialmente durante a fase da doença de Alzheimer antes de ocorrerem os sintomas de demência. As informações são do Daily Mail.
O estudo tem como base um relatório publicado pelo Instituto de Informação Científica sobre o Café, que são financiados por grandes empresas europeias de café como a illycaffè, Nestlé e DE Mestre Blenders. No entanto, especialistas das principais instituições de caridade advertiram que a pesquisa não prova conclusivamente como o consumo de café pode prevenir a doença de Alzheimer, porque não há ensaios clínicos realizados.
O número de casos de demência está previsto para triplicar até 2050, totalizando 115,4 milhões em todo o mundo, e a doença de Alzheimer vai compor a maioria desses casos, de acordo com as previsões da Organização Mundial de Saúde. O novo relatório apresenta uma nova pesquisa que explica como a dieta pode afetar o desenvolvimento da doença. A dieta mediterrânea, que consiste em peixes, frutas frescas e vegetais, azeite de oliva e vinho tinto, tem sido associada a um risco reduzido de desenvolvimento da doença de Alzheimer.
A pesquisa sugere que compostos chamados de polifenóis são responsáveis por esse efeito protetor; compostos também encontrados em grandes quantidades no café. Outros estudos citados no relatório constatou que o consumo moderado de café ao longo da vida está associado a um risco reduzido de desenvolver a doença de Alzheimer. Mas o Dr. Simon Ridley, da Research UK de Alzheimer, disse que os ensaios clínicos são necessários para provar a relação entre beber café e um risco reduzido de desenvolver a doença de Alzheimer.
Os resultados da investigação foram originalmente apresentado no Congresso Anual da Europa de Alzheimer, em Glasgow, no mês passado, antes de ser lançado oficialmente hoje (27).