(ANSA) – Ativistas do Greenpeace estiveram recentemente na Amazônia para discutirem com a tribo indígena Munduruku o projeto do governo brasileiro de construir a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará. De acordo com o Greenpeace, a obra “sacrificará uma área imensa e rica em biodiversidade com o único objetivo de produzir energia elétrica”. São Luiz do Tapajós é a pátria dos indígenas Munduruku, cuja vida depende do rio e da floresta circundante.
O Greenpeace pediu a nove pesquisadores independentes que conduzissem uma análise crítica sobre o projeto. A avaliação e estudo do impacto ambiental foram concedidos à Eletrobras. “Os resultados da análise, divulgados há pouco tempo, mostram que a documentação entregue pela Eletrobras não fornece informações sobre os riscos ambientais do projeto. O Greenpeace pede, além disso, que as autorizações para a obra sejam rejeitadas, não só por omissões técnicas, mas também porque a população nativa não foi consultada”, afirmou a associação ambiental.
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