O Congresso Nacional, mais precisamente a Câmara dos Deputados, está iluminado de laranja até o dia 08 de dezembro em apoio à campanha Dezembro Laranja. A iniciativa, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) desde 2014, visa conscientizar a população sobre a prevenção do câncer de pele, doença mais comum entre os brasileiros, representando 33% dos diagnósticos de câncer no país.
O pedido de iluminação partiu do deputado Tadeu Oliveira (PL-CE). A campanha deste ano, intitulada “Invasão Laranja”, busca engajar a sociedade em um movimento de conscientização sobre o autocuidado e a importância do diagnóstico precoce.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se a ocorrência de aproximadamente 220.490 novos casos de câncer de pele anualmente no período de 2023 a 2025.
Sintomas do câncer de pele: É importante estar atento a alguns sinais que podem indicar a doença, embora muitas vezes se assemelhem a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Apenas um médico especializado, através de exame clínico ou biópsia, pode confirmar o diagnóstico. Entretanto, a SBD destaca os seguintes sintomas:
- Lesão na pele elevada, brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente.
- Pinta preta ou castanha que muda de cor, textura, apresenta bordas irregulares e cresce em tamanho.
- Mancha ou ferida que não cicatriza, continua crescendo e apresenta coceira, crostas, erosões ou sangramento.
- Em casos de melanomas metastáticos, podem surgir outros sintomas, como nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar, tosse, dores abdominais e de cabeça, dependendo da área afetada pelo câncer.
Tratamento: O tratamento do câncer de pele deve ser precoce, independentemente da letalidade, pois mesmo casos de baixa letalidade podem causar lesões desfigurantes. As modalidades de tratamento variam de acordo com o tipo e extensão da doença, mas a SBD informa que a maioria dos carcinomas pode ser tratada com procedimentos simples. Além de cirurgias, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e medicamentos orais e tópicos são opções terapêuticas. A escolha do tratamento mais adequado deve ser feita por um médico especializado em câncer de pele.
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