Neste sábado, dia 7 de dezembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, um mutirão gratuito de avaliação de lesões suspeitas será realizado em mais de 100 locais do país. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) contará com a participação de mais de 2.000 dermatologistas voluntários, que atenderão a população das 9h às 15h.
De acordo com a SBD, o objetivo principal é a detecção precoce. Desde 1999, mais de 600 mil pessoas foram atendidas, resultando na identificação de mais de 75 mil casos de cânceres de pele. A entidade reforça o compromisso em reduzir a incidência e mortalidade da doença, considerando a conscientização pública como fundamental para este objetivo. A campanha deste ano, com o lema "Proteger a pele é proteger a saúde", destaca a importância do autocuidado e uma abordagem inclusiva e acessível à prevenção. A campanha cita: "Sua pele é a página de um futuro inesquecível".
O Ministério da Saúde aponta o câncer de pele como responsável por 33% dos diagnósticos de câncer no Brasil. A Estimativa 2023 de Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), prevê cerca de 220.490 novos casos anuais de câncer de pele entre 2023 e 2025. Para encontrar o posto de atendimento mais próximo, acesse o site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Heitor de Sá Gonçalves, presidente da SBD, declarou: “Nosso objetivo com a campanha Dezembro Laranja 2024 é continuar alertando a população sobre os perigos do câncer de pele que, infelizmente, ainda é o mais frequente no Brasil. A conscientização sobre a prevenção e a detecção precoce é fundamental para que possamos reduzir o número de casos e, principalmente, evitar complicações graves. Queremos que todos entendam que a saúde da pele é parte integral da saúde do corpo, e a proteção deve ser uma prioridade constante”.
A coordenadora da campanha, Regina Schechtman, que assumirá a presidência da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBDRJ) em janeiro, alerta sobre a importância de medidas preventivas desde a infância, incluindo evitar a exposição solar entre 10h e 16h, reaplicação do protetor solar a cada três horas e uso de roupas com proteção UV. Ela ressalta: “Uma das causas do câncer de pele é o acúmulo de sol que a pessoa pega ao longo da vida. Portanto é preciso começar desde a infância com as medidas de fotoproteção, que incluem não se expor ao sol entre 10h e 16h, período mais crítico de incidência de raios ultravioletas (UV), reaplicar o filtro solar a cada 3 horas e utilizar as malhas UV, biquínis, maiôs e camisas”.
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