A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu em flagrante, na cidade de Guamaré, um homem de 34 anos acusado de cárcere privado, estupro, lesão corporal e resistência. A ação foi conduzida por agentes da 61ª Delegacia de Polícia (DP) de Guamaré, na região da Costa Branca do estado.
Segundo as autoridades, o homem manteve uma mulher refém por três dias, durante os quais ela foi privada de alimentos e submetida a violência sexual repetida.
De acordo com as investigações, o suspeito teria atraído a vítima de Natal ao oferecer trabalho e dinheiro. Um veículo foi enviado para buscá-la, levando-a até o local onde o homem a impediu de sair. Após três dias de sofrimento, a vítima conseguiu fugir e procurar ajuda na delegacia local.
Com base no depoimento da vítima, uma equipe da 61ª DP foi enviada imediatamente ao local do crime, onde conseguiu prender o homem em flagrante. Durante a abordagem, o suspeito tentou resistir e chegou a entrar em luta corporal com um dos agentes, mas foi contido rapidamente.
O histórico criminal do homem já conta com prisão anterior por homicídio qualificado e uma série de outros procedimentos judiciais em andamento. Além disso, o suspeito possui uma medida protetiva em favor de outra vítima, o que demonstra seu comportamento reincidente. Agora, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça para responder pelos crimes cometidos.
De acordo com a legislação brasileira, os crimes de cárcere privado e estupro podem resultar em penas severas. A pena para o crime de cárcere privado, previsto no artigo 148 do Código Penal, pode variar de 1 a 3 anos de reclusão, podendo aumentar caso a privação de liberdade seja acompanhada de maus-tratos ou outras agravantes, como a falta de alimentação, como no caso em questão. Já o crime de estupro, previsto no artigo 213, prevê uma pena de 6 a 10 anos de reclusão, podendo ser aumentada em caso de violência ou grave ameaça.
A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população e solicita que informações sobre crimes sejam enviadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
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