“Não pode existir desenvolvimento consistente, socialmente justo e com garantias de sustentabilidade, que não apresente em considerável proporção o contributo do ensino, da pesquisa, extensão e inovação das instituições de ensino superior”. Com essas palavras, a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Maria Paiva Cruz, deu início à 24ª edição do seminário Motores do Desenvolvimento do RN, realizada na manhã da segunda-feira (10) no auditório da Federação das Indústrias do RN (FIERN), em Natal.
A reitora considerou que a a presença do ministro Aldo Rebelo, da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), contribui para a abertura de um diálogo com a UFRN sobre os projetos estruturais das instituições de ensino, pesquisa e inovação para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte (RN).
Em sua fala, Aldo Rebelo destacou o protagonismo do RN em várias áreas, inclusive na geração de tecnologia e de inovação, lembrando o grande feito do potiguar Augusto Severo, na aviação.
Ao justificar a necessidade das TIs na saúde, economia, serviços, comunicação, gestão pública, Aldo Rebêlo reconheceu que o país ainda é muito desigual e desequilibrado socialmente.
Ações
Em nome das Instituições de Ensino Superior (IES) do estado, Ângela Paiva apresentou um conjunto de ações que a UFRN realiza e o aparato que dispõe, como o Instituto Metrópole Digital (IMD), o projeto do Parque Tecnológico de Tecnologia da Informação (TI) do RN (em andamento), assim como os 30 laboratórios existentes em TI na UFRN e os 200 projetos nessa área em desenvolvimento com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para alavancar o desenvolvimento potiguar.
Entre o que a UFRN está fazendo na área de TI, a Rede Giga Natal, desenvolvida pelo IMD e em execução por meio de parceria com a Prefeitura de Natal, vai beneficiar cerca de 40% da população norte-rio-grandense quando os 400 quilômetros de infovia interligar as escolas de 10 municípios da Região Metropolitana de Natal.
Outra contribuição é a Rede Metrópole Digital, a ser implantada em conjunto com o governo do estado, e a banda larga que estão chegando aos campi da UFRN, UFERSA, UERN e IFRN no interior do RN. Para a reitora, o trabalho da UFRN “é um modo de compartilhar responsabilidade com o futuro do estado e do país”.
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