Pedro Rodrigues Filho, conhecido como “Pedrinho Matador”, foi assassinado na manhã deste domingo (5) em Mogi das Cruzes, São Paulo. O criminoso, que já havia sido condenado por dezenas de assassinatos, foi morto por dois homens que passaram atirando dentro de um carro.
A vítima tinha 68 anos e seu corpo ainda se encontrava no local do crime quando a PM confirmou a morte. O veículo utilizado no ataque foi abandonado na Estrada da Cruz do Século, e a polícia ainda não prendeu os responsáveis pelo homicídio.
Crimes
Pedrinho Matador tinha um histórico de crimes violentos. A primeira vítima do assassino foi o prefeito de sua cidade natal, Santa Rita do Sapucaí, depois que seu pai foi demitido da prefeitura. Em seguida, Pedrinho matou sua própria mulher e disse que estava fazendo um bem para a sociedade ao “limpar o mundo de covardes”.
Considerado o maior serial killer do Brasil, Pedrinho Matador foi condenado a mais de 400 anos de prisão por matar 71 pessoas, mas alegou ter matado mais de 100. Depois de passar 42 anos preso, o criminoso foi libertado em 2018 e alertou os jovens sobre a realidade do crime: “O crime não é brincadeira. Muitos estão entrando por verem os ganhos, fama e dinheiro, não a raiz, prisão e morte. É como o diabo: dá com uma mão e tira com a outra”.
Pedro Rodrigues Filho nasceu em uma fazenda em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, com o crânio ferido depois que seu pai chutou sua mãe durante uma briga. Ele tinha treze irmãos, dez mulheres e três homens. Aos nove anos, Pedrinho fugiu de casa e passou a viver com seus padrinhos em Santa Rita do Sapucaí. Depois, fugiu novamente para São Paulo, onde começou a cometer roubos no centro e na zona leste da cidade. Aos onze anos, Pedrinho matou o traficante Jorge Galvão, seu irmão e seu cunhado. Antes de completar 18 anos, já havia matado diversas pessoas.
O criminoso era conhecido por sua frieza e crueldade. Durante sua primeira estadia na prisão, ele matou pelo menos 47 presos. Em 2007, Pedrinho concedeu uma entrevista ao programa “Linha Direta”, da TV Globo, em que afirmou que tinha matado mais de 100 pessoas. Ele também disse que matou o próprio pai quando tinha 14 anos, depois que ele matou sua mãe. Pedrinho Matador sempre acreditou que o pai era o culpado pela morte da mãe e, por isso, resolveu se vingar.
